O zodíaco é um círculo ou faixa de 17 graus no céu que abrange toda a esfera celeste e tem no centro a linha da eclíptica. Desta forma, o zodíaco foi mapeado com 13 regiões ou constelações: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Para ser considerada zodiacal a constelação deve ser atravessada pela linha da eclíptica, ou seja, o sol deve cruzá-la ao longo do ano. Acontece que depois de passar por Libra e Escorpião, o sol cruza Ofiúco - o Serpentário - de 30 de novembro a 17 de dezembro, antes de entrar em Sagitário. Porém, esta passagem do sol por Ofiúco não é considerada pela astrologia.
Do modo como foi organizado o céu pela UAI, todas as treze constelações ocupam espaços diferentes ao longo da linha da eclíptica, o que significa dizer que a divisão do zodíaco em doze signos de trinta graus cada um é puramente arbitrária e segue apenas a tradição dos povos antigos. Ofiúco é uma constelação um tanto extensa, sendo conhecida também por Serpentário.
Na mitologia grega, este agrupamento de estrelas estava associado a Esculápio, deus da medicina. Segundo a lenda, Esculápio passou a dedicar-se à arte da cura após ver uma serpente ressuscitar outra com algumas ervas que trazia em sua boca. Esta é, inclusive, a origem do símbolo das ciências médicas: duas serpentes enroladas num bastão. Pode observar-se que o Sol, no Zodíaco, percorre pequena parte do Escorpião e logo entra no Ofiuco, para depois ingressar em Sagitário.
Para alguns astrólogos, a polêmica a respeito da existência de um 13° signo não faz sentido, já que não são as constelações no céu que influenciam os seres na Terra e sim energias cósmicas que tomam como referência os signos tradicionais. Há também opiniões que procuram justificar que tanto a cobra (Ofiúco) como o escorpião são animais que trocam de pele, indicando uma personalidade sujeita a grandes flutuações, e que, neste caso, Ofiúco teria o mesmo significado astrológico de Escorpião.
Áries é o primeiro signo porque o inicio da primavera no hemisfério norte (equinócio vernal) ocorria quando o Sol estava na constelação de Áries. Era assim desde 2150 a.C., mas depois que Cristo nasceu o ponto vernal está em Peixes e continuará até o ano de 2150 d.C., quando passará a Aquário, a tão louvada “Era de Aquário”.
Essa alteração milenar – que tem o nome de “movimento de precessão dos equinócios” – não podia ser percebida pelos astrólogos da Antiguidade. Com o movimento de precessão, o equinócio se desloca sucessivamente em todos os signos, num período de aproximadamente 26 mil anos. Ofiuco já era uma constelação conhecida quando a Astrologia foi criada, mas há 3 mil anos estava fora da eclíptica e, portanto, o Sol não passava por ela. Hoje, com a precessão dos equinócios, encontra-se entre Escorpião e Sagitário, podendo figurar como mais um signo do Zodíaco.
Existem várias teorias a respeito de quem representa a figura. A interpretação mais recente é que a figura representa o curador Asclepius, que aprendeu os segredos de manter a morte à distância, usando o poder de cura. Para evitar que toda a raça humana se tornasse imortal, Zeus o matou com um relâmpago, mas depois colocou a sua imagem nos céus para honrar suas boas obras.
Também foi notado que a constelação Ophiuchus é próximo a de Sagitário, que representado por Chiron, o mentor de Esculápio e muitos outros semideuses, embora Chiron tenha sido inicialmente associado à constelação Centaurus. Outra possibilidade é que a figura representa o sacerdote Laocoonte, que foi morto por um par de serpentes do mar enviado pelos deuses depois que alertou aos troianos para não aceitar o cavalo de tróia. Este evento também foi lembrado pelos escultores Agesander , Athenodoros e Polidoro na famosa escultura de mármore Laocoonte e seus filhos, que fica no Museu do Vaticano.
Uma terceira possibilidade é a de que Apolo queria assumir o controle do oráculo de Delfos. A quarta é a história de Phorbas de Tessalônica que salvou o povo da ilha de Rodes de uma praga de serpentes, e lhe foi concedido um lugar no céu, em homenagem a esta ação.
Partindo da idéia de que a sequência dos signos descrevem uma evolução, e estando Ophiucus entre Escorpião e Sagitário, ele representaria uma transição entre esses dois signos.
A posição atualizada do sol nas constelações da eclíptica celeste é:
Áries de 19 de abril a 13 de maio
Touro de 14 de maio a 19 de junho
Gêmeos de 20 de junho a 20 de julho
Câncer de 21 de julho a 9 de agosto
Leão de 10 de agosto a 15 de setembro
Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro
Libra de 31 de outubro a 22 de novembro
Escorpião de 23 de novembro a 29 de novembro
Ofiúco de 30 de novembro a 17 de dezembro
Sagitário de 18 de dezembro a 18 de janeiro
Capricórnio de 19 de janeiro a 15 de fevereiro
Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março
Peixes de 12 de março a 18 de abril
Do modo como foi organizado o céu pela UAI, todas as treze constelações ocupam espaços diferentes ao longo da linha da eclíptica, o que significa dizer que a divisão do zodíaco em doze signos de trinta graus cada um é puramente arbitrária e segue apenas a tradição dos povos antigos. Ofiúco é uma constelação um tanto extensa, sendo conhecida também por Serpentário.
Para alguns astrólogos, a polêmica a respeito da existência de um 13° signo não faz sentido, já que não são as constelações no céu que influenciam os seres na Terra e sim energias cósmicas que tomam como referência os signos tradicionais. Há também opiniões que procuram justificar que tanto a cobra (Ofiúco) como o escorpião são animais que trocam de pele, indicando uma personalidade sujeita a grandes flutuações, e que, neste caso, Ofiúco teria o mesmo significado astrológico de Escorpião.
Áries é o primeiro signo porque o inicio da primavera no hemisfério norte (equinócio vernal) ocorria quando o Sol estava na constelação de Áries. Era assim desde 2150 a.C., mas depois que Cristo nasceu o ponto vernal está em Peixes e continuará até o ano de 2150 d.C., quando passará a Aquário, a tão louvada “Era de Aquário”.
Essa alteração milenar – que tem o nome de “movimento de precessão dos equinócios” – não podia ser percebida pelos astrólogos da Antiguidade. Com o movimento de precessão, o equinócio se desloca sucessivamente em todos os signos, num período de aproximadamente 26 mil anos. Ofiuco já era uma constelação conhecida quando a Astrologia foi criada, mas há 3 mil anos estava fora da eclíptica e, portanto, o Sol não passava por ela. Hoje, com a precessão dos equinócios, encontra-se entre Escorpião e Sagitário, podendo figurar como mais um signo do Zodíaco.
Existem várias teorias a respeito de quem representa a figura. A interpretação mais recente é que a figura representa o curador Asclepius, que aprendeu os segredos de manter a morte à distância, usando o poder de cura. Para evitar que toda a raça humana se tornasse imortal, Zeus o matou com um relâmpago, mas depois colocou a sua imagem nos céus para honrar suas boas obras.
Também foi notado que a constelação Ophiuchus é próximo a de Sagitário, que representado por Chiron, o mentor de Esculápio e muitos outros semideuses, embora Chiron tenha sido inicialmente associado à constelação Centaurus. Outra possibilidade é que a figura representa o sacerdote Laocoonte, que foi morto por um par de serpentes do mar enviado pelos deuses depois que alertou aos troianos para não aceitar o cavalo de tróia. Este evento também foi lembrado pelos escultores Agesander , Athenodoros e Polidoro na famosa escultura de mármore Laocoonte e seus filhos, que fica no Museu do Vaticano.
Uma terceira possibilidade é a de que Apolo queria assumir o controle do oráculo de Delfos. A quarta é a história de Phorbas de Tessalônica que salvou o povo da ilha de Rodes de uma praga de serpentes, e lhe foi concedido um lugar no céu, em homenagem a esta ação.
Partindo da idéia de que a sequência dos signos descrevem uma evolução, e estando Ophiucus entre Escorpião e Sagitário, ele representaria uma transição entre esses dois signos.
A posição atualizada do sol nas constelações da eclíptica celeste é:
Áries de 19 de abril a 13 de maio
Touro de 14 de maio a 19 de junho
Gêmeos de 20 de junho a 20 de julho
Câncer de 21 de julho a 9 de agosto
Leão de 10 de agosto a 15 de setembro
Virgem de 16 de setembro a 30 de outubro
Libra de 31 de outubro a 22 de novembro
Escorpião de 23 de novembro a 29 de novembro
Ofiúco de 30 de novembro a 17 de dezembro
Sagitário de 18 de dezembro a 18 de janeiro
Capricórnio de 19 de janeiro a 15 de fevereiro
Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março
Peixes de 12 de março a 18 de abril
Magnifico! Obrigado!
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